Produtores de assentamentos do MST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra) distribuíram nesta terça-feira (22) 15 toneladas de alimentos para famílias em situação de risco por conta da pandemia do novo coronavírus e comunidades indígenas.
Os produtos, cultivados sem a utilização de agrotóxicos, foram produzidos e doados pelas famílias dos assentamentos Eli Vive, em Londrina, Dorcelina Folador, em Arapongas, e Maria Lara, em Centenário do Sul.
Também se somaram nesta campanha os acampamentos Zilda Arns e Manoel Jacinto Correa, em Florestópolis, Herdeiros da Luta, de Porecatu, em Porecatu, e Fidel Castro, em Centenário do Sul.
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Em Londrina, os caminhões chegaram às 9h ao bairro União da Vitória. A distribuição ocorreu naquele bairro e, também, no Jardim Cristal, no Centro de Convivência Pestalozzi, do Jardim Franciscato, no Jardim São Jorge e no Vista Bela. Também foram entregues aos indígenas na sede da Funai e no Centro Cultural do Índio.
As doações fazem parte da campanha "Natal da Reforma Agrária Popular”, que vai ocorrer até a quinta-feira (24) em todo o Paraná, em solidariedade com quem enfrenta a fome neste período de pandemia. As iniciativas também denunciam o aumento da fome e a falta de políticas públicas de apoio à agricultura familiar por parte do governo de Jair Bolsonaro (sem partido).
"Nosso objetivo é fazer essa campanha de solidariedade para levar um pouco de alimento saudável para as famílias em situação de vulnerabilidade por conta do coronavírus”, diz José Damaceno, membro da coordenação estadual do MST.