Os procedimentos para a implantação de quatro novos radares fixos no perímetro urbano de Londrina iniciaram-se na quarta-feira (17) pela Prefeitura, por meio da CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização).
Segundo a CMTU, dois deles farão o controle de velocidade na zona norte, enquanto os outros, instalados na área central e na região oeste, farão também a fiscalização do avanço de sinal vermelho e parada sobre a faixa de pedestres. Assim, subirão de 18 para 22 os pontos de monitoramento eletrônico fixos em Londrina.
Depois de concluída a colocação das estruturas, os dispositivos passarão a operar nos seguintes locais:
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* na avenida Saul Elkind, na altura do nº 4.735, na direção Cambé-Ibiporã;
* na Henrique Mansano, na altura do nº 1.559, sentido leste-oeste;
* no cruzamento da rua Goiás com a Duque de Caxias;
* entre a Maringá e a Prefeito Faria Lima, no rumo norte-sul.
A velocidade máxima nas avenidas Saul Elkind, Henrique Mansano e Maringá é 50 km/h; na rua Goiás, é 40 km/h.
O objetivo dos novos radares é reduzir o número de acidentes com vítimas. Dados do Placar do Trânsito apontam que, somente no primeiro bimestre deste ano, 11 pessoas morreram nas ruas de Londrina e outras 689 se envolveram em ocorrências não fatais.
A escolha dos novos locais se deu após estudo técnico, com base na resolução 396/2011 do Contran (Conselho Nacional de Trânsito). De acordo com a legislação, a quantidade de acidentes, as características geométricas da via, a existência de curvas, declives e cruzamentos, o excesso de velocidade são os fatores a serem considerados na hora de selecionar as vias.
Para o diretor-presidente da CMTU, Marcelo Cortez, a medida é benéfica à medida que protege vidas e aumenta a sensação de segurança. "O papel do radar é controlar a velocidade desenvolvida pelos condutores, não multar. Só é autuado aquele que desrespeita o limite de circulação estabelecido. O nosso objetivo é preservar a integridade das pessoas", afirmou.
A expectativa da companhia é que a implementação dos dispositivos leve quatro semanas. A partir daí virão os trabalhos de aferição dos aparelhos pelo Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia), execução das sinalizações vertical e horizontal, além das ações educativas e de orientação. Somente então é que os aparelhos devem entrar em funcionamento.