O Paraná ainda tem mais de mil pessoas custodiadas nas carceragens das delegacias de Polícia Civil. Embora seja muito menor do que o registrado há dois anos, quando a população carcerária das delegacias atingia quase 11 mil pessoas, o número ainda é considerado alto e preocupa gestores, delegados e servidores públicos.
Ao mesmo tempo em que o estado avança com a construção de unidades, o sindicato que representa os policiais penais considera insuficiente o número atual de servidores e cobra a abertura de concursos públicos também para as penitenciárias e cadeias que serão inauguradas.
De acordo com o Sindarspen-PR (Sindicato dos Policiais Penais do Paraná), o déficit de servidores já chega a 1.368, quando consideradas apenas as unidades existentes. O presidente da entidade, Ricardo Carvalho, afirmou à reportagem que o Paraná conta com 2.763 policiais penais e lamentou que uma parte ainda tenha que desempenhar funções que não foram regulamentadas, como as escoltas em ambientes externos. O caso mais recorrente é o da condução de detentos para atendimento médico. "É um cargo de confiança, mas o estado não regulamenta. Coloca os profissionais em uma situação complicada porque qualquer problema recai sobre eles”, lamentou.
Leia mais:

Câmara de Londrina debate alteração na Lei Cidade Limpa nesta segunda

Onça é capturada após invadir residência em Cambé

Mocó da avenida Leste-Oeste é demolido pela Prefeitura de Londrina

Reforma da UPA do Jardim do Sol deve durar 240 dias em Londrina
Desde que o Depen-PR (Departamento Penitenciário do Paraná) assumiu a gestão de 80 carceragens de delegacias da Polícia Civil, a população carcerária sob responsabilidade destes servidores saltou de 20 mil para cerca de 30 mil pessoas, cálculo que inclui, também, 31 penitenciárias e cadeias públicas do estado.