A sessão desta quinta-feira (4) da Câmara Municipal de Londrina teve que ser suspensa logo nos primeiros minutos pelo presidente da Casa, vereador Mário Takahashi (PV). Os sindicatos que organizaram a greve geral da última sexta-feira (28) foram ao Legislativo protestaram contra Filipe Barros (PRB), que divulgou um vídeo nas redes sociais chamando os manifestantes de "vagabundos". Na terça-feira (2), ele confessou, durante pronunciamento em plenário, "ter se excedido" na elaboração do vídeo, mas manteve o tom das críticas que, conforme o parlamentar, foram direcionadas aos sindicalistas.
Veja a gravação ao vivo feita pelo repórter Edson Ferreira no Facebook da Folha de Londrina.
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Os grevistas proferiram palavras de ordem contra Barros. O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Londrina (Sinttrol), João Batista da Silva, subiu ao plenário para pedir silêncio aos protestantes. A solicitação foi acatada e Takahashi pôde retomar a sessão. Em entrevista à FOLHA, o presidente do Sindicato dos Professores das Escolas Particulares (Sinpro), André Cunha, reiterou que o discurso de Barros foi "infeliz".
O sindicato foi citado no vídeo feito pelo vereador por ter distribuído grupos de docentes nas escolas que não tinham liberado os profissionais para participarem da greve geral. Cunha relembrou o histórico do Sinpro e argumentou que "nenhum diretor vive do sindicato, todos trabalham para oferecer a melhor educação".
Logo depois, o presidente da APP Sindicato, Márcio Ribeiro, leu uma nota de desagravo desenvolvida pelos grevistas que foram à Câmara. O vereador Filipe Barros ainda não se pronunciou sobre as manifestações.
(atualizada às 15h)
(com informações dos repórteres Edson Ferreira e Paulo Monteiro, do Grupo Folha)