A instalação dos radares fixos e videovigias em Londrina, programada para o início do segundo semestre, só deve ocorrer no final do ano. A estimativa otimista é do presidente da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU), José Carlos Bruno de Oliveira, que admite o atraso.
"Finalizamos o Termo de Referência para licitar o serviço recentemente. O documento foi encaminhado ao Observatório de Gestão Pública (OGPL), que deverá nos auxiliar na avaliação para que não haja nenhum problema durante a licitação que atrase ainda mais o processo", disse.
Caso o OGPL verifique o documento e não constate nenhum problema técnico, a CMTU publica o edital e dá início ao processo de licitação, com conclusão prevista para o fim do ano. Segundo estimativa média da Secretaria de Gestão Pública do município, respeitando prazos legais, do Termo de serviço à conclusão do processo, vão pelo menos 93 dias para conclusão. "É meu objetivo como gestor, quero conseguir instalar estes equipamentos até o fim do ano", afirmou o presidente. Procurada, a diretoria do OGPL disse ainda não ter conhecimento da documentação.
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A ideia da CMTU é implantar 18 radares fixos em pontos estratégicos da cidade, mas com a possibilidade de fazer um rodízio dos aparelhos em outros pontos.
Como a cidade não conta com nenhum radar fixo instalado e os videovigias não estão em funcionamento, a fiscalização é feita atualmente com apenas dois radares móveis.
Os 25 equipamentos de videovigia estão desligados desde janeiro de 2014.