Os primeiros sintomas começaram na quinta-feira (22) da semana passada. A professora Glaucia Rodrigues Bataglia passou a sentir dores no corpo, na articulação, falta de apetite e manchas avermelhadas.
"Vim na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Sabará, fiz exame de sorologia e do laço. O diagnóstico foi para dengue", contou.
Desde então passou a fazer acompanhamento na unidade, indo todos os dias para ver a evolução da doença, inclusive nesta quinta-feira (29), quando a UPA (localizada na avenida Arthur Thomas, 2.390, zona oeste de Londrina) se tornou exclusiva para atendimentos de casos suspeitos e confirmados de dengue.
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"Sempre estava lotado, esperando bastante tempo, até porque faço exames, mas hoje foi mais rápido", avaliou a educadora, que estava recebendo soro.
Segundo o secretário municipal de Saúde, o objetivo da mudança é justamente otimizar o atendimento, que estava comprometido nas últimas semanas em várias unidades por conta do longo período de espera por consulta.
"Por se tratar de um atendimento mais complexo, em que há necessidade de passar por exames, paciente ficar em observação e fazer hidratação, estava gerando sobrecarga nas unidades, fazendo com que os casos de menor complexidade esperasse um tempo que não é aceitável e dentro dos padrões que trabalhamos", destacou Felippe Machado.
Na manhã desta quinta ainda havia poucas pessoas procurando a UPA apenas para situações relacionadas à dengue. Já por volta das 12h havia lotação, com moradores apresentando diversos tipos de doença.
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