Em regime de urgência, a Câmara Municipal de Londrina aprovou, na madrugada desta terça-feira (22), o projeto de lei (PL) nº 29/2022, na forma do substitutivo nº 1, que proíbe a exigência de apresentação de cartão vacinal ou comprovante da vacina contra a Covid-19 no município, seja com a finalidade de acesso, permanência, atendimento ou trabalho, em órgãos públicos, estabelecimentos de ensino, indústria, comércio, eventos ou locais de qualquer natureza.
A proposta recebeu 15 votos favoráveis e 4 contrários, e volta à pauta na próxima sessão (quinta-feira) para votação em segundo turno. Veja aqui com votou cada vereador. Manifestantes apoiadores do projeto participaram da sessão nas galerias da sala de sessões do Legislativo.
Conforme o vereador Giovani Mattos (PSC), um dos autores do PL, o projeto foi necessário porque escolas estão solicitando a carteira de vacinação dos alunos devido a um ofício do Núcleo Regional de Educação, enviado após recomendação do Ministério Público do Paraná. Também autora da proposta, a vereadora Mara Boca Boca Aberta (Pros) acrescentou que já precisou apresentar a carteira de vacinação para participar de uma audiência judicial. Outra autora do PL, a vereadora Jessicão (PP) defendeu que a vacinação deve ser uma opção do cidadão. "Hoje passamos o dia inteiro lutando por uma única coisa: isso aqui não é sobre saúde, é sobre liberdade", disse.
Leia mais:
Projeto ''Sextou na Concha Acústica'' abre inscrições para seleção de bandas em Londrina
Interligações em redes podem afetar abastecimento de água em bairros de Londrina
Prefeitura de Londrina aumenta prazo de obra e duplicação da Octávio Genta fica para 2025
Fórum Desenvolve Londrina apresenta indicadores e pesquisa de percepção
Contrárias ao projeto, as vereadoras Profª Sonia Gimenez (PSB) e Prof Flávia Cabral (PTB) reforçaram a importância das vacinas para o controle da pandemia e a diminuição das mortes. "Meu voto é pela ciência, pelos pesquisadores, por acreditar que a vacina é resposta de pesquisas, que muitas mortes foram evitadas pelas vacinas", afirmou Gimenez.
Continue lendo na Folha de Londrina.