Até esta terça-feira, 41 países haviam assinado o Acordo para o Controle do Tabaco. O país que assina o acordo, promovido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), se compromete a estabelecer leis que limitem a promoção, comercialização e a distribuição do cigarro.
Para que a convenção entre em vigor e seja considerada válida pela esfera internacional, é necessário que os parlamentos de pelo menos 40 países ratifiquem o acordo.
O Brasil assinou o documento já no primeiro dia aberto a adesões, segunda-feira passada. No entanto, a Noruega foi o primeiro país a ratificar a convenção em seu parlamento.
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Para especialistas da OMS, o fato de tantos países aderirem ao acordo já na primeira semana pode ser considerado "histórico", já que normalmente as convenções da organização demoram meses ou até anos para ganhar a adesão dos países.
A grande incógnita é o que farão Estados Unidos, Alemanha, China e Japão em relação ao acordo. Juntos, eles representam mais de 400 milhões de fumantes. Caso eles não assinem o documento, cerca de 30% dos fumantes do mundo não seriam atingidos pelas novas leis.