A Organização Internacional do Trabalho (OIT) divulgou, nesta quarta-feira, que das 5,4 milhões de crianças e adolescentes que trabalhavam, 48,6% não tinham nenhuma remuneração. Dos que tinham remuneração 41,5% ganhavam até meio salário mínimo e 35,5% ganhavam de meio a um salário mínimo.
O número de crianças de 5 a 17 anos que trabalham no país caiu em 34,9%, passando de 8, 4 milhões, em 1992, para 5,4 milhões, em 2001.
O estudo revela ainda que, no Brasil, das 5,4 milhões de crianças que trabalhavam, 296 mil tinham de 5 a 9 anos e 1,9 milhão tinham de 10 a 14 anos, sendo 250 mil de 15 a 17 anos.
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Outro dado apontado pela pesquisa é que houve um avanço expressivo no nível de escolarização, de 1992 a 2001, quando no grupo de crianças de 5 e 6 anos a parcela que não freqüentava a escola diminuiu de 46,1% para 23,8%; no grupo de 7 a 14 anos passou de 13,4% para 3,5%; e no de 15 a 17 anos de 40,3% para 18,9%.