As desigualdades da sociedade brasileira foram confirmadas pela Síntese de Indicadores Sociais 2002, lançada nesta quinta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
A melhora dos indicadores foi generalizada, sobretudo os de saúde, educação e condição dos domicílios, mas a distância entre os extremos ainda é muito grande. Os resultados têm como base as informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2001.
Na desigualdade por gênero, as mulheres ganham menos que os homens em todos os estados brasileiros e em todos os níveis de escolaridade. Elas também se aposentam em menor proporção que os homens e existem mais mulheres idosas que não recebem nenhum beneficio.
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Pretos e pardos recebem metade do rendimento de brancos em todos os estados e nem o aumento do nível educacional tem sido suficiente para superar a desigualdade de rendimentos.
Metade dos trabalhadores brasileiros ganha até dois salários mínimos e mais da metade da população ocupada não contribui para a Previdência, ainda segundo a pesquisa, que revela que 35% dos 27,3 milhões de famílias com pelo menos uma criança de até 14 anos de idade, em 2001, tinham rendimento per capita de meio salário-mínimo.