Apenas 47% dos 5.507 municípios brasileiros possuem os quatro serviços básicos de saneamento: abastecimento de água, coleta de esgoto, drenagem urbana e coleta de lixo, sendo que este último é o que tem maior abrangência no país.
Em 2000, como mostra o Atlas do Saneamento divulgado nesta segunda-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), eram coletadas 125 mil toneladas de lixo domiciliar no Brasil, uma quantidade expressiva.
O problema é a destinação final do lixo, pois foi contastado que cerca de 63% dos municípios utilizam os lixões, considerada uma forma descontrolada de disposição dos resíduos sólidos em terreno, sem cuidados com a proteção ambiental e a saúde pública.
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Outro grave problema apontado é o destino do lixo hospitalar, pois, em 2000, apenas 9,5% dos municípios encaminhava os resíduos dos serviços de saúde para aterros especiais.
A publicação mostra que a limpeza urbana tem uma capacidade enorme de geração de empregos. Em 2000, 317 mil 744 pessoas trabalhavam nos serviços para as prefeituras ou terceirizados. Isto sem contar os 24 mil 340 catadores que atuavam nos lixões e que também sobreviviam dessa atividade.
ABr