Fraude num dos maiores concursos públicos do país. Neste domingo (22) 46 pessoas foram presas apenas no Distrito Federal depois do do início da prova para agente penitenciário federal, na qual 50 mil candidatos disputavam as 368 vagas.
O esquema de fraude, no qual as pessoas pagavam até R$ 30 mil para obter os gabaritos das provas com antecedência, atinge outros concursos públicos.
No total, a Polícia Civil prendeu 57 pessoas. São 104 mandados de prisão em vários Estados. O homem apontado como chefe da quadrilha já teria sido localizado, mas ainda não foi preso.
Leia mais:
Pantone declara 'Mocha Mousse', marrom suave e evocativo, como a cor do ano 2025
Jornalista paranaense é assassinado a tiros no México, diz imprensa local
Time de vôlei dos EUA sofre boicote e atrai polêmica sobre participação de transgêneros em esportes
'Ainda Estou Aqui' é incluído na NBR, prêmio tradicional da crítica americana
As investigações começaram no final do ano passado, mas a Polícia Civil acredita que as fraudes podem estar ocorrendo desde 1996. Em pelo menos um concurso, de 2003, as irregularidades já foram confirmadas.
As provas dos concursos que estão sendo investigados foram feitas pelo Centro de Seleção e de Promoção de Eventos (Cespe), um centro de seleção da Universidade de Brasilia. A diretora geral, Romilda Macarini, disse que houve apenas uma tentativa de fraude, que o exame não será anulado e que todos os concursos públicos e colaboradores do Cespe são sempre investigados.