A Polícia Rodoviária Federal (PRF) registrou queda nos índices de acidentes, mortos e feridos no feriado prolongado, entre os dias 15 e 18 de novembro. A Operação Proclamação da República, realizada em 61 mil quilômetros de rodovias federais, contou com a participação de 9.500 policiais rodoviários. O objetivo foi coibir abusos no trânsito.
De acordo com a PRF, entre o primeiro minuto da última quinta-feira e a meia-noite de domingo, foram computados 1.487 acidentes, 63 mortes e 916 feridos nas estradas federais. Em comparação com o feriado de Finados, houve diminuição de 39,42% no número de mortos (104 na operação anterior); de 14,31% no de feridos (1.069) e de 9,6% no número de acidentes (1.645).
O coordenador nacional de Controle Operacional da Polícia Rodoviária Federal, inspetor Alverez de Souza Simões, disse que influenciaram nessa diminuição "o reforço no policiamento, a ampla divulgação da escalada da violência no trânsito, que faz com que muitas pessoas se tornem mais precavidas, e a postura do motorista. Então o que dirigiu com cautela e cuidado faz parte dessa vitória de significativa redução de feridos e mortos".
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O inspetor destacou ainda que como este foi o segundo feriado do mês, e próximo ao período de férias, menos famílias saíram em viagens pelo país. Além disso, segundo ele, o alerta de chuvas fez com que muitas pessoas optassem por destinos mais próximos de suas cidades.
O esquema de fiscalização nas estradas, especialmente nos estados das Regiões Sul e Sudeste, aumentou o número de pontos de vigilância e veículos abordados. Com o uso de radares eletrônicos, o excesso de velocidade foi combatido em todo o país.
Esta foi a última grande operação da PRF antes da abertura da Operação Verão, que envolve as festas de fim de ano, as férias escolares de janeiro e o Carnaval. São quase três meses de fiscalização especial nas rodovias federais, na maior ação do calendário de operações da instituição.
Segundo o inspetor, a Polícia Rodoviária Federal já está se preparando para a abertura da Operação Verão.
Os estados de Minias Gerais e do Rio Grande do Sul registraram seis mortes e dividem o primeiro lugar no ranking de vítimas fatais, seguidos pela Bahia, Pernambuco e Espírito Santo (5); Rio de Janeiro e Distrito Federal (4); Mato Grosso, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Norte e Ceará (3) e Santa Catarina e Paraíba (2).
ABr