Os funcionários e a direção da ECT (Empresa de Correios e Telégrafos) fecharam no início da noite desta sexta-feira (21) um acordo para terminar a greve nacional iniciada no dia 13, segundo o Tribunal Superior do Trabalho (TST).
A assessoria de comunicação do TST informou que a proposta dos Correios - que prevê reajuste salarial de 3,74%, abono salarial de R$ 500, além de aumento linear de R$ 60 a toda a categoria a partir de janeiro, sem alteração do convênio médico dos funcionários - foi aceita pelos sindicatos. Os grevistas também não precisarão repor os dias parados, desde que coloquem o serviço em dia.
Originalmente, os funcionários dos Correios reivindicam reposição salarial de 47,77%, relativa a perdas desde 1994, além de um aumento real de R$ 200 e adicional de periculosidade.
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Os sindicalistas assumiram o compromisso dos trabalhadores de voltarem às suas atividades em imediato, e colocarem os serviços atrasados em dia no prazo de uma semana.
A comissão de negociações da Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect) disse à imprensa que 19 dos 33 sindicatos aprovaram a proposta da empresa. Esse número seria suficiente para a assinatura de um acordo.
Segundo um dos sete membros da comissão e coordenador geral do sindicado de São Paulo, José Rivaldo, se algum sindicato optar por permanecer em greve, será uma paralisação local.