O fazendeiro Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, apontado como um dos mandantes do assassinato da missionária Dorothy Stang, morta com três tiros no dia 12 de fevereiro de 2005, começa a ser julgado nesta segunda-feira (14) sob acusação de homicídio duplamente qualificado por motivo torpe, promessa de pagamento e emboscada (pena de 12 a 30 anos), no Tribunal do Júri de Belém (PA). A sentença deve sair amanhã.
Além de Bida, preso em Belém, é acusado também de ser mandante do crime o fazendeiro Regivaldo Galvão, o Taradão, que obteve habeas corpus no Supremo Tribunal Federal, em 2006, e aguarda julgamento em liberdade. No mesmo ano, o Tribunal do Júri condenou a 18 anos de prisão Amair Feijoli da Cunha, o Tato, acusado de intermediar o crime.
Em 2005, foram condenados o pistoleiro Rayfran das Neves Sales, o Fogoió (27 anos de prisão), e Clodoaldo Carlos Batista, o Eduardo (17 anos), apontado como cúmplice de Fogoió.