O advogado Mário de Oliveira Filho anunciou nesta sexta-feira (01) sua saída do caso.O advogado não quis revelar o motivo. Desde que assumiu a defesa de Suzane, ele discordou de algumas posições do irmão, Mário Sérgio de Oliveira, que também atua no caso, e de Denivaldo Barni, protetor da jovem. Ao contrário dos dois, por exemplo, Oliveira Filho se declarou favorável à transmissão do júri pela televisão.
A defesa de Suzane von Richthofen, de 22 anos, resolveu entrar na segunda-feira - e não nesta sexta-feira, 30 - com um habeas-corpus no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo para que ela aguarde em liberdade o julgamento pelo assassinato de seus pais, marcado para 17 de julho.
Segundo o advogado Mauro Otávio Nacif, que comanda a defesa, "o voto do ministro Nilson Naves demorou para chegar". Foi Naves, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), quem concedeu liminar, em maio, para Suzane ficar em prisão domiciliar. No julgamento de mérito do habeas-corpus, ele votou pela liberação da jovem.
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No início da semana que vem, a defesa deve entrar com outro habeas-corpus, desta vez no Tribunal de Justiça. O objetivo é garantir, antecipadamente, que o julgamento de Suzane e dos irmãos Daniel e Christian Cravinhos seja feito em dias diferentes. "Não queremos júri junto", disse o advogado.
O juiz do caso, Alberto Anderson Filho, disse já ter negado o pedido. "Ele ainda não despachou oficialmente. Se despachar, ótimo. Mas, mesmo se não despachar, recorreremos ao TJ porque o fato é público e notório, ele falou à imprensa", afirmou Nacif.