A Espanha amanheceu sob luto oficial de três dias, ainda sem saber o autor dos atentados em estações de trem da capital, Madri,que provocaram a morte de quase duzentas pessoas. Mais de 1.400 feridos ainda recebem tratamento nos diversos hospitais da cidade.
Embora as primeiras suspeitas tenham recaído sobre o ETA, as agências internacionais especulam que a ação não se parece muito com os ataques do grupo separatista basco.
A Al Quaeda de Osama bin Laden passou também a ser suspeita depois da descoberta de detonadores de explosivos e de fitas contendo lições do Corão, o livro sagrado dos muçulmanos, em uma van, em um subúrbio de Madri. O veículo havia sido roubado há uma semana.
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A imprensa internacional também lembra que a Al Quaeda prometeu se vingar dos Estados Unidos e dos demais países da força de coalizão que invadiu o iraque. A Espanha foi um aliado de primeira hora.
Segundo informações da rádio BBC, em mensagem por correio eletrônico ao jornal árabe Al-Quda Al-Arabi, com sede em Londres, o grupo de bin Laden teria assumido os ataques.
A imprensa espanhola também faz outro tipo de especulação para fortalecer a hipótese da culpa da Al Quaeda: os atentados em Madri ocorreram 911 dias depois dos ataques de Nova York e Washington. Em inglês, 11 de setembro , data dos atentados assumidos pela Al Quaeda, é grafado 9/11( com o número correspondente ao mês antes daquele relativo ao dia).
ABr