A venda de álcool etílico na sua forma líquida está proibida em todo o País desde esta terça-feira, data em que entrou em vigor a Resolução RDC 46, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), órgão vinculado ao Ministério da Saúde. A partir desta quarta-feira, o consumidor deverá encontrar nos estabelecimentos comerciais somente frascos de álcool em gel.
Nesta terça-feira, as chefias de supermercados passaram o dia ordenando a retirada do produto das prateleiras. Segundo a assessoria de imprensa da Associação Paranaense dos Supermercadistas (Apras), os mercados terão três alternativas de destino para os estoques. A primeira seria devolver o produto para os fabricantes. Caso o estoque seja pequeno, podem manter o produto para o consumo próprio, usando o álcool para limpeza. E a terceira é continuar comercializando aquelas marcas cujos fabricantes ganharam liminar na Justiça garantindo o direito da venda. Quem descumprir a determinação de retirar o produto estará sujeito ao pagamento de multa que varia de R$ 2 mil a R$ 1,5 milhão.
O consumidor passará a ter mais segurança. Mas para isso, terá que pagar quase o dobro do que gastava para adquirir a forma líquida do produto. Enquanto o líquido custava cerca de R$ 1,00 o frasco de meio litro, o álcool em gel está sendo vendido por mais de R$ 2,00. Porém, os fabricantes garantem que o gel tem rendimento muito maior.
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