Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Igreja Católica

'Amazônia é um problema mundial', diz papa Francisco

Ansa Brasil
03 out 2019 às 13:30
- Shutterstock
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

O papa Francisco afirmou nesta quinta-feira (3) que os incêndios florestais na Amazônia são um "problema mundial".

A declaração chega às vésperas do Sínodo dos Bispos para a Região Pan-Amazônica, que acontece de 6 a 27 de outubro, no Vaticano, e discutirá novas formas de evangelização na floresta tropical.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Em audiência com membros da Ordem de Santa Úrsula, o líder da Igreja Católica destacou que a proteção dos direitos humanos, a conquista da liberdade de pensamento e religiosa e a tutela do meio ambiente não dizem respeito apenas a um povo ou uma nação, "mas a todo o mundo".

Leia mais:

Imagem de destaque
Na torcida

Filipinho e Rayssa Leal podem quebrar jejum de 8 anos do Brasil no Laureus

Imagem de destaque
Confira

NBA anuncia finalistas de sete prêmios individuais

Imagem de destaque
Novo disco

Taylor Swift bate recorde no Spotify com 300 milhões de reproduções em um dia

Imagem de destaque
Chiangrai United

Ex-Corinthians foi roupeiro e árbitro até virar técnico


"Por exemplo, a Amazônia que queima não é apenas um problema daquela região, é um problema mundial", disse o Papa. O Sínodo deve produzir um forte discurso em defesa da floresta e é tema de preocupação no governo Bolsonaro, que já sofre pressões internacionais por conta das queimadas.

Publicidade


Em coletiva de imprensa para apresentar o Sínodo, realizada nesta quinta, no Vaticano, o relator da assembleia episcopal, cardeal Cláudio Hummes, ressaltou que a Igreja fez reuniões com o governo para explicar que a soberania do Brasil "não está em discussão".


"Sobre isso, há até uma declaração oficial dos bispos brasileiros: a soberania brasileira é intocável. O que não quer dizer que o resto do planeta não possa falar nada sobre o que acontece na Amazônia", afirmou Hummes, também arcebispo emérito de São Paulo e amigo pessoal de Francisco.

Publicidade


Ataques


O Sínodo é alvo de ataques da ala ultraconservadora do clero por causa de seu viés ambientalista e por discutir propostas consideradas heréticas por alguns religiosos, como a possibilidade de se ordenar homens casados, preferivelmente indígenas, como padres na Amazônia.

Publicidade


Dois cardeais, o americano Raymond Burke e o cazaque Athanasius Schneider, líderes da oposição ao Papa, chegaram a convocar 40 dias de jejum contra as supostas "heresias" contidas no documento preparatório do Sínodo.


"Estou ciente das críticas, mas o instrumento de trabalho não é um documento pontifício, é apenas a reunião das sugestões colocadas pelos povos amazônicos", disse o secretário-geral do Sínodo dos Bispos, cardeal Lorenzo Baldisseri.


"Se algum cardeal ou bispo não estiver de acordo, ele é livre para dizê-lo, mas isso não é um documento de magistério, é um documento que será dado aos padres sinodais e servirá de base para construir o relatório final do zero", acrescentou.

Ao fim da assembleia episcopal, o relator produzirá um documento conclusivo do Sínodo, que pode servir de instrumento para o Papa fazer uma exortação apostólica.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade