A América Latina, que abriga 49,8% dos católicos do mundo, esperava um papa mais progressista que o eleito nesta terça-feira, o alemão Joseph Ratzinger.
Logo após a eleição de Ratzinger, o sociólogo Fabian Sanabria, diretor do Instituto colombiano de estudos religiosos, disse que ela vai "dividir a Igreja Católica, em particular na Europa e nos Estados Unidos, onde seu nome é motivo de muitas ressalvas".
Antes da eleição do novo papa, Jeffrey Klaiber, jesuíta americano e professor da Universidade Católica do Peru, achava que para a América Latina "o ideal seria um João XXIII, consciente de que a Igreja tinha perdido contato com o mundo moderno".
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"Uma modernização interna pode dar mais credibilidade e tirar a Igreja da paralisia em que se encontra em certos temas como o papel da mulher", disse o peruano Luis Pasara, especialista em questões religiosas da Universidade de Salamanca (Espanha).
Para este professor, esta recusa em se adaptar aos novos tempos provocou o declínio da Igreja Católica em benefício dos protestantes e dos evangélicos.