A missa de um ano da morte do traficante Enaldo Pinto de Medeiros, o Uê, transformou-se em tumulto na manhã desta quinta-feira, na Igreja da Candelária, uma das mais tradicionais do Rio de Janeiro.
A confusão envolveu jornalistas, familiares e amigos do traficante. Os familiares de Uê não queriam que a missa fosse documentada pela imprensa.
Jornalistas, repórteres fotográficos e cinegrafistas que cobriam a missa foram agredidos por um grupo de aproximadamente 20 jovens dentro da igreja. Segundo o iG, os agressores, que cobriram o rosto com as camisas, fugiram pela Avenida Presidente Vargas.
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Quinze minutos depois, voltaram com a mãe do traficante morto, Georgina Pinto de Medeiros, de 58 anos, que pediu justiça para o filho, assassinado por traficantes rivais - liderados por Fernandinho Beira-Mar - no ano passado, dentro de uma cela do Presídio de Segurança Máxima Bangu I.
A Arquidiocese do Rio de Janeiro não vai divulgar nota oficial sobre os acontecimentos. De acordo com a assessoria de imprensa, a missa, rezada por monsenhor Elia Volpi, foi encomendada pela família de Uê, e não cabe à Igreja discriminar pessoas.
Para a Arquidiocese, qualquer cidadão, seja ele quem for, pode pedir a celebração de missa por um ente querido, na igreja que for do seu interesse.