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Cuba

Após 49 anos, Fidel Castro renúncia ao poder em Cuba

Redação Bonde
19 fev 2008 às 09:06

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O líder cubano Fidel Castro anunciou nesta terça-feira (19) que não voltará a governar o país, lançando dúvidas sobre o futuro do regime que se prepara para escolher um sucessor dentro de apenas uma semana.

Em uma mensagem publicada pelo jornal oficial do Partido Comunista Cubano, o Granma, Fidel disse que não aceitará o cargo de Presidente do Conselho de Estado, para o qual vinha sendo eleito e ratificado desde 1976.

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"Trairia minha consciência ocupar uma responsabilidade que requer mobilidade e entrega total que não estou em condições físicas de oferecer. Digo-o sem dramatismo", escreveu Fidel, afastado do cargo há um ano e meio para tratamento de saúde.

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"A meus queridos compatriotas, que me deram a imensa honra de me eleger recentemente como membro do Parlamento, em cujo seio devem ser adotados acordos importantes para nossa Revolução, comunico que não aspirarei e nem aceitarei – repito – não aspirarei e nem aceitarei o cargo de Presidente do Conselho de Estado e Comandante-chefe."

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"Não me despeço de vocês, desejo apenas combater como soldado das idéias".


Fidel disse que continuará escrevendo no Granma, mas sua coluna "Reflexões do comandante-chefe" passará a se chamar "Reflexões do companheiro Fidel".

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A nova Assembléia Nacional foi eleita no final de janeiro, e deve escolher no próximo dia 24 o novo Conselho de Estado e o Presidente do país.


Estado de saúde

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Fidel, 81, foi o líder do movimento que derrubou o líder pró-Estados Unidos Fulgêncio Batista em 1º de janeiro de 1959.


Ele comandou o regime cubano como primeiro-ministro por 18 anos, passando à Presidência do país por escolha da Assembléia, eleita após a aprovação da Constituição Socialista de 1976.

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Desde agosto de 2006, o líder cubano estava afastado em virtude de uma operação. Ele delegou suas funções ao irmão, Raul, que comanda o regime desde então.


"Sempre dispus das prerrogativas necessárias para levar adiante a obra revolucionária com o apoio da imensa maioria do povo", escreveu Fidel, na edição desta terça-feira do Granma.

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Ele acrescentou que, ao longo deste ano e meio, tentou admitir mas ao mesmo tempo evitar os boatos a respeito de seu "estado precário de saúde".


"Preocupou-me sempre, ao falar de minha saúde, evitar ilusões que, no caso de um desenlace adverso, trouxessem notícias traumáticas a nosso povo no meio da batalha."


"Prepará-lo para minha ausência, psicológica e politicamente, era minha primeira obrigação depois de tantos anos de luta. Nunca deixei de assinalar que se tratava de uma recuperação ‘não isenta de riscos’".

BBC Brasil


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