Após mais de sete anos de espera, o Protocolo de Kyoto, que luta contra o reaquecimento do planeta, entrará em vigor nesta quarta-feira, em uma cerimônia na cidade japonesa onde foi criado.
O objetivo é reduzir entre 2008 e 2012, em média, 5,2% das emissões à atmosfera dos seis gases que geram o efeito estufa, entre eles o dióxido de carbono e o metano.
O otimismo que se percebia na época diminuiu por causa da retirada de EUA, China e Índia, três dos países que mais poluem o mundo.
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Assim, a entrada em vigor do Protocolo de Kioto foi adiada por anos por causa de negociações intermináveis e ratificações que não se concretizavam.
Para que o pacto se tornasse juridicamente obrigatório para os países que o assinaram, tinha de ser ratificado por um número de nações industrializadas que gerassem pelo menos 55% das emissões de dióxido de carbono.
Até 2 de fevereiro, 141 países tinham ratificando o documento apesar das complicações que isso trará, especialmente para os países industrializados.
O Japão, a segunda maior economia do mundo, acredita que é difícil cumprir a meta de reduzir em 6% suas emissões de dióxido de carbono em relação ao nível de 1990.
Até os maiores defensores do Protocolo de Kyoto prevêem que o acordo terá um impacto limitado, mas ao mesmo tempo já pensam nas negociações para o "pós-Kioto", a partir de 2013.
Fonte: Agência EFE