A Comissão Brasileira Árabe da Fronteira promove nesta quarta-feira (19), na Praça do Mitre, em Foz do Iguaçu, um ato de repúdio aos ataques de Israel ao povo libanês.
O evento deverá contar com a participação de mais de duas mil pessoas, entre integrantes da colônia árabe, empresários, lideranças políticas e sociedade civil organizada.
Estima-se que a comunidade islâmica da fronteira é formada hoje por mais de dez mil pessoas, entre árabes e brasileiros descendentes.
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O manifesto tem por objetivo ainda pedir a interferência das autoridades públicas para o término do conflito.
Duas famílias de árabes que residiam em Foz do Iguaçu e estavam em férias no Líbano foram atingidas pelos bombardeios. Nesta terça-feira (18) Bassel Tormoss, de apenas oito anos, morreu e sua mãe, Manal, e um irmão ficaram feridos. O pai, Imad Tormoss, estava a trabalho em Beirute e só soube da tragédia horas mais tarde.
O casal de libaneses naturalizado brasileiro Akil Merhi e Ahlam Jabir e seus dois filhos nascidos em Foz do Iguaçu, Hadi, de 8 anos, e Fatma, de 4 anos, morreram na semana passada, em um ataque aéreo das Forças de Defesa de Israel contra Srifa, no sul do Líbano. Eles moravam no Brasil há cerca de 10 anos e passariam um mês em férias, no Líbano, visitando parentes.
Hoje tropas israelenses no sul do Líbano entraram em confronto direto com as milícias do Hezbollah. Até agora, relatos dão conta da morte de dois soldados israelenses, mas o Hezbollah também teria sofrido baixas.
O Exército israelense mantém uma ofensiva que entrou em seu oitavo dia nesta quarta-feira, mas pela primeira vez houve confronto direto com o grupo.
A invasão israelense no Líbano é uma retaliação de Israel após a captura de dois soldados israelenses e da morte de outros oito pelo Hezbollah.
Fonte:Prefeitura de Foz do Iguaçu, BBC Brasil e Folha de Londrina