Foi marcada para às 18h desta sexta-feira (1o) a assembléia dos alunos da Universidade de São Paulo (USP), na qual será discutida a reformulação dos cinco decretos publicados anteriormente sobre a educação no estado e a continuidade da ocupação do prédio da reitoria da instituição, que teve início no último dia 3.
A revogação dos decretos era a principal reivindicação dos estudantes, professores e funcionários. O secretário estadual da Justiça e da Defesa da Cidadania, Luiz Antonio Marrey, afirmou ontem que enquanto a reitoria da universidade não for desocupada as negociações estão interrompidas. As informações são da Agência Brasil.
Durante a manhã de hoje os funcionários da USP, que apóiam a ocupação, realizaram um debate e uma assembléia para discutir o impacto dos decretos no cotidiano da universidade. De acordo com informações do Sindicato dos Trabalhadores da Universidade de São Paulo (Sintusp), os servidores devem ainda avaliar em assembléia o movimento, além de discutir a estratégia para a próxima semana.
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Segundo o Sintusp, em São Paulo, 65% dos funcionários da capital aderiram à greve, além dos trabalhadores de outras unidades fora do campus da USP. Os funcionários reivindicam um reajuste salarial de 3,15%, mais R$ 200 incorporados aos salários de todos os funcionários. O sindicato informou que, na primeira rodada de negociações, o Conselho de Reitores das Universidades Estaduais de São Paulo (Cruesp), propôs um aumento baseado na inflação sob o índice do Fipe de 3,37% no ano.
O Sintusp enfatizou que os funcionários não aceitam essa proposta. Uma nova reunião ocorre hoje, em Campinas, com a presença do Fórum das Seis, que é a união das entidades de classe das três universidades públicas do estado.