Astrônomos norte-americanos descobriram o que julgam ser o objeto mais longínquo do sistema solar, um planetóide gelado situado a 12,9 mil milhões de quilômetros da Terra, anunciou a NASA.
Foi-lhe dado o nome de Sedna, a deusa dos Inuits responsável pela criação das criaturas marinhas. Fica três vezes mais longe do Sol que Plutão e tem entre 1.290 e 1.770 quilômetros de diâmetro, ou seja, cerca de três quartos do tamanho deste planeta.
A descoberta foi feita em 14 de novembro do ano passado por uma equipe chefiada pelo astrônomo Mike Brown, do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech), no âmbito de um projeto financiado pela NASA, que divulgará novos detalhes sobre o planetóide.
Leia mais:
Itália debate mudanças na lei e prevê mais taxa após aumento de cidadanias
O que 'Ainda Estou Aqui' e Fernanda Torres precisam fazer para concorrer ao Oscar
Sem acordo, tratado global contra a poluição plástica é adiado para 2025
Biden concede perdão a filho após dizer que respeitaria resultado de julgamento
Brown e os colegas estimam que a temperatura em Sedna nunca seja superior a 200 graus centígrados abaixo de zero, o que o torna no astro mais frio do sistema solar, segundo a NASA.
O Sedna descreve uma órbita elíptica em volta do Sol que demora 10.400 anos a completar. O seu ponto mais distante dista do Sol 135 mil milhões de quilómetros, o que corresponde a 900 vezes a distância entre o Sol e a Terra.
Agência Lusa