Pelo menos 17 pessoas morreram e mais de 140 ficaram feridas nesta terça-feira em um atentado terrorista causado pela explosão de uma caminhonete-bomba em frente ao hotel cinco estrelas JW Marriott, de propriedade de uma rede hoteleira internacional americana.
A explosão provocou danos no restaurante e parcialmente na recepção do luxuoso hotel, situado no distrito de Auningang, da capital indonésia, onde também funcionam muitas embaixadas e escritórios de negócios.
O ministro da defesa da Indonésia, Matori Abdul Jalil, condenou a explosão, qualificando-a de ''ataque terrorista'', mas disse que é prematuro apontar como responsável o grupo Yemaah Islamiyá (YI), acusado pelo atentado de Bali e de outros atos de terrorismo.
Leia mais:
2024 é o ano mais quente da história da humanidade, calcula observatório Copernicus
Kate Middleton fala do câncer pela primeira vez
ONU vê militarização de escolas como ameaça ao direito de ensino
Pantone declara 'Mocha Mousse', marrom suave e evocativo, como a cor do ano 2025
Esta explosão ocorre dois dias antes de a justiça indonésia pronunciar um primeiro veredicto no processo contra militantes islamitas acusados de terem cometido o atentado de Bali, em outubro do ano passado, que causou 202 mortos, em sua maioria turistas estrangeiros.
O Hotel Marriott era um lugar muito frequentado pela colônia americana moradora na capital indonésia. A 4 de julho, dia da festa nacional americana, houve lá uma grande recepção.
EUA condenam - Os Estados Unidos condenam firmemente o atentado desta terça-feira em Jacarta, anunciou o porta-voz da Casa Branca, Scott McClellan, que considerou o ato um ''ataque terrorista''. McClellan negou-se a especular sobre a possibilidade da rede terrorista Al Qaeda estar envolvida no atentado, e destacou que o ato ''lembra que continuamos em guerra contra o terrorismo''.