Os quatro atentados registados esta manhã em Madri causaram pelo menos 173 mortos e 590 feridos. Segundo o ministério espanhol os números são provisórios.
Os atentados foram atribuídos, mas ainda não reivindicados, pela organização separatista basca ETA. Arnaldo Otegi, dirigente do ilegalizado partido radical basco Batasuna, afastou porém esta hipótese e apontou para a "resistência árabe" como sendo a responsável pelas explosões.
Os partidos políticos decidiram suspender as atividades do penúltimo dia de campanha eleitoral, o mesmo acontecendo a outros atos previstos para esta quinta-feira envolvendo os setores econômico, social, cultural e social do país.
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Uma registou-se num comboio que se encontrava na estação do bairro madrileno de Santa Eugênia, outra no terminal do bairro de El Pozo e as últimas duas em comboios na estação de Atocha, no centro de Madri.
A polícia identificou, posteriormente, pelo menos mais duas bombas que se encontravam dentro dos mesmos comboios. Em conferência de imprensa, o ministro do Interior assegurou que o Estado de Direito "dará uma resposta adequada e contundente" e que os terroristas "pagarão caro".
Agência Lusa