O ator e militante pacifista Sean Penn, 42, publicou uma nota de página inteira no jornal "New York Times" afirmando que a invasão ao Iraque, liderada pelos Estados Unidos, foi feita sem provas palpáveis de que o regime de Bagdá representasse uma ameaça.
Num artigo que inclui pensamentos filosóficos e poéticos, Penn refuta as críticas geradas por sua visita de três dias a Bagdá, que alguns classificaram de traição.
"O ataque ao Iraque foi decidido sem nenhuma prova palpável da existência de uma ameaça aos Estados Unidos", diz o ator em sua nota. "Ao que parece, nossa bandeira tremula para possibilitar uma mudança de regime que beneficie significativamente as corporações americanas".
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"Nosso secretário de Estado apresentou ao povo americano e ao mundo provas forjadas da existência de WMD (armas de destruição em massa) no Iraque", diz Penn, referindo-se aos argumentos do secretário de Estado Colin Powell para justificar a guerra diante do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
"Vemos a Bechtel, vemos a Halliburton", acrescentou o ator, citando as companhias americanas que foram beneficiadas com os primeiros contratos para a reconstrução do Iraque.