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Terrorismo

Autoridades dinamarquesas mantêm estado de alerta após atentados

Agência Brasil
15 fev 2015 às 15:28

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As autoridades dinamarquesas mantêm o estado de alerta em Copenhague depois da morte do suposto autor dos dois ataques ocorridos no sábado (14), em um centro cultural e em uma sinagoga, em que morreram dois civis e ficaram feridos cinco policiais.

O resultado de provas técnicas, testemunhos e imagens de gravações em vídeo, apontam para a atuação da mesma pessoa, sozinha, nos dois locais.

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A polícia mantém a vigilância em vários pontos da cidade.

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O homem de 55 anos que morreu no tiroteio de sábado no centro cultural onde ocorria um debate sobre liberdade de expressão era o cineasta dinamarquês Finn Norgaard, segundo a televisão pública DR, informação que ainda não foi confirmada oficialmente.

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Finn Norgaard era também produtor e fotógrafo e tinha realizado documentários sobre vários temas, como música, a vida de presos e de um grupo de jovens imigrantes na Dinamarca.


"Há várias coisas que apontam para que assim tenha sucedido e nada indica que tenha havido colaboradores, embora seja uma possibilidade que devemos investigar mais detalhadamente", disse hoje (15) o inspetor Jorgen Skov, em coletiva de imprensa, explicando a conclusão apresentada pela polícia sobre o suposto autor dos ataques.

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As autoridades mantêm-se em alerta e tentam chegar aos motivos dos ataques, embora os locais escolhidos e a presença no centro cultural do artista sueco Lars Vilks, ameaçado por grupos islâmicos, apontem para uma razão fundamentalista para os atos.


"Não conhecemos as motivações do suposto autor, mas sabemos que há forças que desejam mal a países como a Dinamarca. Querem subjugar a nossa liberdade de expressão", disse a primeira-ministra da Dinamarca, Helle Thorning-Schmidt.


O primeiro tiroteio em Copenhague ocorreu durante a tarde de sábado num centro cultural em que se realizava um debate sobre a liberdade de expressão, para o qual estava convidado o artista sueco Lars Vilks, que vive há anos sob proteção policial devido às ameaças de grupos islâmicos depois de desenhar Maomé como um cão.

O segundo ataque foi na porta de uma sinagoga em que se realizava uma cerimônia de bar mitzva (similar à comunhão no cristianismo) e em que morreu um jovem que fazia parte da segurança do centro.


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