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Com 224 pessoas a bordo

Avião que caiu no Egito se despedaçou no ar, diz investigador russo

Agência Brasil
01 nov 2015 às 15:15

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- STR/Agência Lusa
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O avião russo que caiu no Sinai, com 224 pessoas a bordo, no último sábado (31), se despedaçou no ar antes de atingir o solo, disse hoje (1º) o responsável pela investigação das autoridades russas. "A ruptura ocorreu no ar e os fragmentos estão espalhados por uma área de cerca de 20 quilômetros quadrados", afirmou Viktor Sorotchenko, diretor do Comitê Intergovernamental de Aviação (MAK). Segundo ele, ainda é cedo para quaisquer conclusões.

Especialistas internacionais começaram neste domingo (1º) a investigação da queda do avião na Península de Sinai, no Egito, com as equipas de resgate a ampliarem a sua busca por vítimas desaparecidas. O Presidente Abdel Fattah al-Sissi pediu para que se aguarde o resultado da investigação, de modo a determinar a causa do acidente. Pelo Twitter, o grupo jihadista Estado Islâmico (IS) assumiu a responsabilidade sobre a queda do Airbus 321.

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"Vamos deixar os especialistas determinarem a causa da queda do avião, porque é objeto de um estudo técnico extenso e complicado", acrescentou al-Sissi.

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Os governos do Egito e da Rússia têm minimizado a reivindicação de atentado do Estado Islâmico. De acordo com o primeiro-ministro egípcio Sharif Ismail, os especialistas haviam confirmado que os jihadistas não podiam derrubar o avião Airbus 321, porque voava a uma altitude de 30 mil pés (9 mil metros). Para o ministro dos Transportes russo, Maxim Sokolov, a reivindicação "não pode ser considerada precisa".


No local do acidente, ao Norte do Sinai, na área de Wadi al-Zolomat, numerosas partes enegrecidas do avião estão espalhadas por uma vasta área. Um oficial do Exército envolvido nos esforços de busca destacou que as equipas de resgate já recuperaram 163 corpos, incluindo o de uma menina, encontrado a oito quilómetros dos destroços principais.

Dois especialistas de acidentes aéreos da França, onde a Airbus tem sede, estão se deslocando para o Egito, juntamente com seis especialistas da empresa europeia para ajudar a investigação.


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