O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, condenou o violento ataque a uma escola da instituição onde estavam abrigados refugiados palestinos no norte de Gaza nesta quinta-feira. Pelo menos 15 pessoas morreram, mas este número deve aumentar, segundo o médico Bassam Al Masry, que trata dos feridos num hospital próximo à escola, já que algumas pessoas ficaram gravemente feridas.
Ban exigiu mais uma vez que Israel e o Hamas obedeçam a lei humanitária internacional durante o conflito e respeitem "a santidade da vida civil, a inviolabilidade das instalações da ONU" e a proteção de trabalhadores humanitários.
Ele disse em comunicado feito em Erbil, no Iraque, e divulgado na sede da ONU, que as "circunstâncias ainda não estão claras". Segundo ele, os funcionários da ONU tentam conseguir "uma pausa humanitária nas hostilidades para que os feridos sejam retirados".
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"Os ataques de hoje ressaltam o imperativo de interromper a matança, e interromper agora", afirmou Ban.
O ataque aconteceu no 17º dia de confrontos entre o Hamas e Israel. Esta foi a terceira vez que uma instalação da ONU foi atingida durante o atual conflito. A ONU informou nesta semana que encontrou foguetes estocados por palestinos em duas escolas vazias da instituição, o que fez com que Ban advertisse para o fato de que o uso de instalações da agência para este fim as tornam um alvo militar em potencial.