O Banco Mundial aprovou um empréstimo de US$ 100 milhões em apoio ao programa brasileiro de prevenção e controle da Aids e de outras doenças sexualmente transmissíveis.
Esse é o terceiro projeto financiado pela instituição voltado para conter o avanço da doença que, segundo dados coletados no ano passado, atinge mais de 240 mil brasileiros.
A verba será distribuída entre os 27 estados e 411 municípios que concentram 90% dos casos da doença. Organizações não-Governamentais que atuam com programas de prevenção e que apóiam pacientes infectados também serão beneficiadas.
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O Brasil é reconhecido internacionalmente pelas iniciativas relacionadas ao controle do avanço dos sintomas da AIDS. O país já foi homenageado pela Organização Mundial da Saúde pelo desenvolvimento da Terapia Anti-retroviral, e também já venceu uma dura batalha na Organização Mundial do Comércio contra a indústria farmacêutica, quando conseguiu o direito de produzir remédios genéricos utilizados no tratamento em questão.
A Terapia Anti-retroviral consiste em um coquetel de comprimidos que, se não elimina o vírus da doença, é capaz de controla-lo interrompendo o avanço dos sintomas. O método é oferecido gratuitamente pelo sistema público de saúde desde 1996. Parte do financiamento liberado será destinado a esse programa.
Ao longo do programa brasileiro de combate à AIDS, o Banco Mundial já financiou cerca de US$330 milhões. O primeiro empréstimo, aprovado em 1993, foi de US$160 milhões e tinha como objetivo testar e implementar as principais estratégias para acabar com a epidemia.
O segundo, aprovado em 1998, foi da ordem de US$165 milhões e, embora seu enfoque tenha sido na prevenção, apoiou os esforços necessários nas áreas de treinamento, pesquisa, desenvolvimento de material e protocolo para a provisão de Terapia Anti-Retroviral.