Depois dos ataques a bases militares, quartéis e delegacias, criminosos em São Paulo tomaram como alvo ônibus e agências bancárias. Pelo menos oito agências foram atacadas. Em outra frente de atuação, os criminosos incendiaram pelo menos 66 ônibus urbanos. Esta é a terceira noite de violência na cidade.
Pelo menos 13 presos foram mortos em rebeliões que ocorrem em 46 presídios de todo o Estado de São Paulo, na maior onda de violência do País provocada pelo crime organizado. Desde sexta-feira, 61 pessoas morreram em ataques a bases policiais. Com as mortes dos presos, o número total de vítimas fatais chega a 74. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, 44 pessoas ficaram feridas.
Pelo menos quatro agências foram incendiadas com o uso de coquetéis molotov, na zona sul da capital paulista. Houve princípio de incêndio em todas as agências atingidas, mas os bombeiros conseguiram controlar rapidamente o fogo.
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Trabalhadores tiveram dificuldade para utilizar ônibus nesta segunda-feira (15). Cerca de 2 mil ônibus estão fora de circulação na capital paulista.
Na noite deste domingo (14), o delegado Godofredo Bittencourt, chefe do Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado, disse que as tropas de elite da polícia paulista estão prontas para ir às ruas. A Rota e a Tropa de Choque já estão a postos para iniciar as ações. Bittencourt garantiu que a situação será resolvida.
A seqüência de ataques seria uma reação dos integrantes da organização criminosa à transferência de seus líderes para a carceragem do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), em São Paulo, e para a Penitenciária 2 de Presidente Venceslau.
Fonte: Terra