Os governadores de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), e do Rio de Janeiro, Rosinha Matheus (PSB), acertaram nesta sexta-feira a construção, em 48 horas, de uma barragem no riacho Cágado.
Nas águas do rio está retida parte do material tóxico que não desceu para o rio Pomba, contaminado por 1,2 bilhão de litros de rejeitos químicos que vazaram segunda-feira de um antigo reservatório da indústria de papel e celulose Cataguazes (MG).
A decisão foi acertada em reunião na Prefeitura de Cataguazes, da qual participou a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva.
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Outra medida anunciada para conter o avanço dos resíduos acumulados no riacho para os rios Pomba e Paraíba do Sul será a utilização de mecanismos de absorção do material, como areia e serragem.
Além disso, os técnicos estudam a possibilidade de instalar máquinas de sucção no local. O riacho Cágado tem aproximadamente um quilômetro de extensão e estava levando os resíduos do reservatório rompido aos rios que banham as regiões norte e noroeste fluminenses.
Na reunião, Rosinha alertou as autoridades federais e também o governador de Minas sobre a necessidade de providências imediatas para evitar o derramamento nos rios de mais 700 milhões de litros de resíduos tóxicos acumulados em outro reservatório da empresa cuja barragem está com infiltrações.