A bebê anencéfala Marcela de Jesus Galante Ferreira está se tornando símbolo dos grupos contrários à legalização do aborto. Contrariando as expectativas médicas, que diziam que ela morreria logo ao nascer, a garota completou quatro meses anteontem.
A bebê usa capacete de oxigênio e ingere leite por sonda. Em dezembro, sofreu uma parada cardíaca e foi reanimada. Já teve também paradas respiratórias, convulsões e febres.
Um ato antiaborto acontecerá sábado (24), a partir das 10h30, na praça da Sé, centro de São Paulo. Entre os nomes confirmados estão os do padre Marcelo Rossi, do ex-arcebispo de São Paulo, dom Cláudio Hummes, e do advogado Ives Gandra Martins.
Leia mais:
Itália debate mudanças na lei e prevê mais taxa após aumento de cidadanias
O que 'Ainda Estou Aqui' e Fernanda Torres precisam fazer para concorrer ao Oscar
Sem acordo, tratado global contra a poluição plástica é adiado para 2025
Biden concede perdão a filho após dizer que respeitaria resultado de julgamento
O ato, organizado por grupos católicos, espíritas e evangélicos, pretende reunir 15 mil pessoas e quer chamar a atenção do Congresso Nacional, onde tramita um projeto de lei que descriminaliza o aborto.
Hoje, o aborto pode ser feito mediante autorização judicial. O STF (Supremo Tribunal Federal) deve decidir no mérito se as mães de fetos com anencefalia podem ou não fazer o aborto, mas não há data para essa decisão.