A falta de políticas públicas específicas voltadas para a saúde da mulher é um dos motivos que levam o Brasil a dividir com a China e Índia a liderança do ranking mundial de esterilizações.
A afirmação é da deputada Jandira Feghalli (PCdoB-RJ), integrante da bancada feminina da Câmara. Levantamento divulgado pela Divisão Populacional da Organização das Nações Unidas (ONU) na semana passada mostra que naqueles países um terço ou mais das mulheres casadas e em idade reprodutiva fizeram a cirurgia de esterilização.
Em todo o mundo, a ligação de trompas é utilizada como método contraceptivo por 20% das mulheres. No Brasil, a última pesquisa realizada, em 1996, mostrou que 44% das mulheres casadas já se submeteram a cirurgia de laqueadura, sendo que um quinto delas tem menos de 25 anos.
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O estudo da ONU mostra ainda que mesmo sendo mais segura, barata e rápida, a esterilização masculina, conhecida como vasectomia, só é adotada por 4% dos casais brasileiros. O número de homens vasectomizados no País não chega a 10%.
Agência Câmara