O oitavo contingente de militares brasileiros, formado por 130 homens da Força Aérea, embarcou no final da manhã de hoje (23) para o Haiti, onde integrará a Missão das Nações Unidas para a Estabilização (Minustah). Segundo nota divulgada pelo Comando Militar do Leste, a tropa que seguiu da Base Aérea do Galeão "é integrada, em sua maioria, por militares voluntários selecionados".
O primeiro grupo brasileiro viajou em 2004 e, de acordo com um dos coordenadores da missão, coronel Luís Paul Cruz, "a estabilização vem sendo conseguida, já se pode ver claramente que as pessoas voltaram a trabalhar, o sistema de transportes voltou a funcionar, o governo do Haiti começou a estabelecer as suas prefeituras e o mínimo de organização".
O coronel acrescentou que a missão brasileira ficará naquele país "até o momento em que o governo do Haiti disser ao governo do Brasil que devemos regressar". Até o final do ano estão previstos mais quatro embarques de tropas, totalizando 1.230 brasileiros, entre os quais três mulheres: uma médica e duas dentistas.
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Um dos voluntários que embarcaram hoje é o sargento Carlos Alberto Fernandes, que ficará por seis meses no país do Caribe. "É um país que está se recuperando de um conflito civil e a nossa esperança é que possamos ajudar, de alguma forma, na reestruturação. Vamos trabalhar em ações cívico-sociais e no patrulhamento", informou o militar, que tem dois filhos – um de oito anos e outro de seis.
O pai dele, Walter Fernandes, já na despedida estava ansioso pelo retorno: "É um pouco de orgulho, um pouco de apreensão, um pouco de tudo. Chega até a elevar a emoção. Estamos torcendo para que esses seis meses passem muito rápido".