O secretário-geral das Nações Unidas (ONU), Kofi Annan, propôs o envio de tropas militares e forças policiais da ONU ao Haiti a partir da segunda quinzena de maio.
A missão pela estabilização do território terá 8,3 mil homens e deverá substituir, em 1º de junho, os 3,6 mil soldados norte-americanos, franceses, chilenos e canadenses da Força Interina Multilateral, liderada pelos Estados Unidos.
O Brasil é um forte candidato ao comando das forças da ONU no país. Contudo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixou claro, na última terça-feira, que o País só assumirá o compromisso de liderar as forças militares se houver a colaboração efetiva das demais nações.
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"Nossa missão só terá sentido se estiver em estreita sintonia com os países da região", afirmou durante a formatura de novos diplomatas no Itamaraty.
No relatório entregue ao Conselho de Segurança, Annan observa que a nova missão de estabilização deve ser formada por 6,7 mil soldados, 1,6 mil policiais civis e por um corpo de apoio formado por civis haitianos e de outras nações.
O prazo de ação no Haiti seria de 24 meses, suficiente para que haja novas eleições e para que o desarmamento dos grupos de extermínio seja completo.