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10 quilos a menos

Brasileiros consomem menos peixe que a média mundial

Redação Bonde
27 mar 2007 às 19:12
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O consumo atual de pescado no Brasil é de 7 quilos por habitante ao ano, cinco quilos a menos que o recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). A média mundial é de 16 quilos por habitante ao ano, segundo a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).

Para incentivar o consumo de peixes no país e discutir políticas para a pesca e a aqüicultura, gestores públicos, pesquisadores, empresários e trabalhadores da indústria pesqueira se reúnem de hoje (27) até a próxima quinta-feira (29), em Brasília.

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Uma das alternativas apresentadas nesta terça-feira pelo ministro da Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca, Altemir Gregolin, é a construção de centros integrados de pesca artesanal. Além de instalações físicas, eles incluiriam unidades de processamento, fábricas de gelo e cursos de formação e capacitação profissional.

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Para o presidente do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), Francisco Menezes, existe uma combinação entre a falta de hábito da população brasileira e os altos preços dos pescados, daí o consumo per capita estar quase 10 quilos abaixo da média anual mundial.

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Segundo o presidente da Confederação Nacional dos Pescadores e Aqüicultores, Ivo da Silva, dificuldades na comercialização e a falta de estrutura para armazenamento obrigam os pescadores a venderem o produto ao atravessador a preços muito baixos. Ele diz que os atravessadores é quem determinam o preço do peixe no mercado, que chega a ser 70% mais caro que o valor pago ao pescador. Silva acrescenta que os pescadores acabam se valendo dos atravessadores porque "eles têm o dinheiro na mão, mas não têm burocracia".


Dados da secretaria mostram que o Brasil produz hoje cerca de 1 milhão de toneladas por ano ano de pescado. Além de principal fonte alimentar nas comunidades costeiras e ribeirinhas, a pesca garante 3 milhões e meio de empregos diretos e indiretos e uma renda estimada em R$ 5 bilhões anuais.

De acordo com o ministro, o país tem potencial para produzir de 20 milhões de toneladas anuais. Para isso, ressaltou, é preciso estimular o consumo do peixe por meio de campanhas nacionais e da redução dos preços do pescado. (Agência Brasil)


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