Os brasileiros estão entre os que perdem a virgindade mais cedo, segundo uma pesquisa feita em 26 países com 26 mil entrevistados. O país ocupa a segunda posição, atrás apenas da Áustria.
O estudo encomendado pela fabricante de preservativos Durex Network revelou que os brasileiros perdem a virgindade com idade média de 17,4 anos. Entre os austríacos, a média é de 17,3 anos.
Segundo a pesquisa The Face of Global Sex 2007 - First sex: an opportunity of a lifetime (Primeira relação sexual: uma oportunidade para toda a vida), o Brasil foi ainda o sétimo colocado no uso de preservativos na primeira relação sexual, com 47,9%.
Leia mais:
2024 é o ano mais quente da história da humanidade, calcula observatório Copernicus
Kate Middleton fala do câncer pela primeira vez
ONU vê militarização de escolas como ameaça ao direito de ensino
Pantone declara 'Mocha Mousse', marrom suave e evocativo, como a cor do ano 2025
Neste quesito, o país campeão foi a Polônia, onde 63,2% dos entrevistados disseram ter usado preservativos quando perderam a virgindade.
Entre as mulheres brasileiras, 49,1% afirmaram ter usado camisinha na primeira relação, ante 39,1% dos homens.
Enquanto nas classes mais baixas 43,2% dos entrevistados disseram ter usado preservativos na primeira relação sexual, essa taxa caiu para 36,5% nas classes A e B.
Segundo o coordenador da pesquisa no Brasil, Miguel Fontes, atualmente os jovens têm menos reservas em relação ao uso de preservativos.
Entre os entrevistados de 25 a 29 anos, 67,6% disseram ter usado camisinha quando perderam a virgindade. Na faixa etária acima de 49 anos, apenas 14,9% usaram preservativo na primeira relação sexual.
Fontes disse ainda que "a propensão de se utilizar contraceptivos aumenta com a idade". "Comparativamente, uma pessoa que perde a virgindade com 19 ou 20 anos tem 259% de propensão a mais de utilizar um contraceptivo do que uma de 14 anos. Esse índice aumenta para 884% entre pessoas que tiveram a primeira relação entre 21 e 25 anos", afirmou Fontes.
No Brasil, o levantamento foi feito com a colaboração da Hora H preservativos e ouviu 1.123 pessoas com idades de 19 a 65 anos entre agosto e setembro do ano passado.