Vinte e uma pessoas morreram e 66 foram hospitalizadas em consequência das temperaturas elevadas e da umidade do ar que têm sido registradas no Egito, anunciou o Ministério da Saúde daquele país.
As vítimas, que morreram nesse domingo (9), não resistiram às altas temperaturas, que chegaram a atingir 47 graus Celsius e se tornaram piores por causa dos elevados níveis de umidade.
Quinze pessoas morreram no Cairo, quatro na província de Qalibyia, na região do Delta do Nilo e mais duas na província de Qena, no Alto Egito, acrescentou o ministério em comunicado.
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As vítimas, entre elas sete mulheres, tinham todas mais de 60 anos.
Sessenta e seis pessoas deram entrada no hospital com sintomas de exaustão pelo calor, que leva à desidratação devido à perda excessiva de líquidos pelo suor. Trinta e sete ainda estão em observação.
"Houve elevação significativa das temperaturas em relação aos anos anteriores, mas o maior problema é a umidade, que afeta ainda mais as pessoas", disse o porta-voz do ministério, Hossam Abdel Ghaffar.
Embora as temperaturas de verão superiores a 30 graus não sejam incomuns no Egito, é raro que os níveis de umidade se mantenham elevados quando o tempo está excessivamente quente.