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Manifestação

Caminhada contra legalização do aborto reúne 5 mil no DF

Redação Bonde
08 mai 2007 às 19:20

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Imagens fortes tentavam materializar o tema da manifestação: Vida sim, aborto não - José Cruz/ABr
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A bancada de parlamentares católicos e evangélicos no Congresso promoveu passeata contra o aborto, com o tema: Vida sim, aborto não

Cerca de 5 mil pessoas participaram de uma caminhada contra a legalização do aborto na Esplanada dos Ministérios. Com o lema "Vida sim, aborto não", representantes das bancadas evangélica e católica no Congresso Nacional e de organizações da sociedade civil saíram da Catedral Metropolitana de Brasília e foram até a Praça dos Três Poderes com faixas contra o aborto e palavras de ordem contra o ministro da Saúde, José Gomes Temporão.

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No final da tarde, parlamentares que participaram da manifestação entregaram a Carta de Brasília contra a legalização do aborto no Brasil e o "abaixo-assinado pela vida" ao vice-presidente da República, José Alencar.

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"Essa carta é um ato de clamor à vida, um ato de sim à vida, mostrando que a sociedade brasileira é radicalmente contra o aborto", afirma o presidente da Associação Nacional Pró-vida e Pró-família, Paulo Fernando Melo.

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Ele é contrário à realização de um plebiscito sobre a legalização do aborto. "A vida é um bem inalienável, intrínseco da pessoa, nó achamos desnecessária a realização do plebiscito, não se pode fazer um plebiscito para condenar um inocente à morte".


A presidente da Associação Brasileira de Assistência às Crianças Portadoras de Câncer e Hemopatias (Abrace), Rosângela Justino, diz que uma das preocupações do movimento é com a divulgação de conceitos que, segundo ela, desconstroem os valores da sociedade. Entre eles, possíveis benefícios trazidos pela legalização do aborto, como evitar mortes em decorrência de abortos clandestinos.

"Nunca foi dito por nenhum profissional, nenhum jurista, que o aborto é importante para a saúde da mulher, muito pelo contrário, o aborto sempre foi considerado um dano não só para a saúde física da mulher, mas também para a saúde psicológica também", afirma a presidente da Abrace.


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