Neste final de semana, começou a Campanha de Doação de Ossos, promovida pelo Instituto Nacional de Traumáto-Ortopedia (INTO), ligado ao Ministério da Saúde. O objetivo, segundo o inistro da Saúde, Saraiva Felipe, participou da abertura da campanha no Rio de Janeiro, é conscientizar a população sobre a importância da doação de tecidos músculo-esqueléticos, que são ossos, cartilagens, pele e ligamentos.
Segundo dados do Ministério da Saúde, em 2004, foram registradas 50 doações e em 2005 esse número baixou para 40. Em todo o país, cerca de 2,5 mil pessoas esperam na fila para receber um transplante desses tecidos.
"A nossa meta é a necessidade. Mas não depende da vontade das autoridades da saúde e sim da organização do sistema de coleta dentro dos hospitais e da conscientização das famílias sobre a importância de se doar algo que vai permitir a extensão da vida através do benefício de outras pessoas", afirmou o ministro.
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O Brasil conta com seis bancos de ossos. O do INTO tem capacidade para receber 720 doações por ano, mas a falta de doadores faz com que a unidade opere abaixo desses números.
"Em 2004 recebemos 10 doadores e no ano passado, apenas dois. Com isso, a fila só vem aumentando. Só no INTO, há mais de 800 pessoas que podem aguardar até dois anos", afirmou Sérgio Côrtes, diretor do Instituto. "A intenção do Ministério é ampliar ainda mais o número de banco de ossos, mas de nada vai adiantar se não houver doadores", acrescentou. Cada doação pode beneficiar até 35 pessoas.
Agência Brasil