Entre os adolescentes brasileiros, o início da vida sexual tem acontecido cada vez mais cedo. O sexo na adolescência é uma realidade que preocupa pais, educadores e médicos. Segundo uma pesquisa realizada pelo BENFAN (Sociedade para o Bem-Estar Familiar), para o Ministério da Saúde, de cada três garotas, entre 15 e 19 anos, pelo menos uma tem vida sexual ativa.
Com o objetivo de conscientizar os jovens sobre sexualidade e métodos contraceptivos, a Libbs Farmacêutica realiza a Campanha "Curtir a Vida na Dose Certa", distribuindo cerca de 25 mil folhetos sobre o tema em consultórios médicos de todo o país. Além dos folhetos, a empresa disponibiliza informações no site Saber Mulher (www.sabermulher.com.br), em uma área específica para adolescentes.
"O conhecimento sobre os métodos contraceptivos e os riscos advindos de relações sexuais desprotegidas é fundamental para que os adolescentes possam vivenciar o sexo de maneira adequada e saudável, assegurando a prevenção da gravidez indesejada e das DST/AIDS", afirma Aricia Helena Giribela, médica do Departamento de Ginecologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP.
Segundo o Código de Ética Médica, do Conselho Federal de Medicina, os adolescentes têm direito à educação sexual, bem como ao acesso à informação sobre contracepção, à confidencialidade e ao sigilo sobre sua atividade sexual e sobre a prescrição de métodos anticoncepcionais.
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Vida sexual antes dos 20 anos
Nas últimas décadas, o número de mulheres que iniciam a vida sexual antes de completar 20 anos tem aumentado. Entretanto, diversos estudos na América Latina têm mostrado que menos de 20% dos homens e de 15% das mulheres usam algum método anticoncepcional na primeira relação, apesar de não desejar uma gravidez.
Como conseqüência, um número cada vez maior de adolescentes tem gestações indesejadas e, em muitos casos, são interrompidas, recorrendo ao aborto, que é praticado freqüentemente em péssimas condições higiênicas e técnicas, com risco de complicações e graves seqüelas, inclusive a morte.
Métodos para adolescentes
De acordo com a cartilha sobre Direitos Sexuais, editada e distribuída pelo Ministério da Saúde, todos os métodos anticoncepcionais que existem hoje podem ser utilizados na adolescência depois da primeira menstruação, no entanto, alguns métodos são mais adequados que outros nessa fase da vida.
A publicação diz ainda que os anticoncepcionais orais de baixa dose podem ser utilizados com segurança por mulheres saudáveis a partir da primeira menstruação.