O casamento entre pessoas do mesmo sexo vai continuar proibido nos estados norte-americanos do Kentucky, de Michigan, de Ohio e do Tennessee, depois de uma sentença proferida nessa quinta-feira (6) pelo Tribunal de Recurso do Sexto Circuito dos Estados Unidos.
O juiz Jeffrey S. Sutton, nomeado durante o governo do republicano George W. Bush, rejeitou as decisões de tribunais inferiores que consideravam inconstitucionais as leis dos quatro estados que proíbem o casamento homossexual.
O casamento entre pessoas do mesmo sexo é legal em 32 dos 50 estados norte-americanos e no Distrito de Columbia e continuará a ser proibido no Tennessee, em Michigan e em Ohio, governados por republicanos, e no Kentuchy, governado por um democrata.
Leia mais:
Tarifas em governo Trump 2 podem provocar invasão de produtos chineses no Brasil
Rupert Grint, de Harry Potter, deve pagar R$ 14 milhões em batalha judicial
Argentina anuncia reforma migratória que pode afetar brasileiros no país
Japão recolhe réplica de espada de Harry Potter por violação da lei de armas
Jeffrey S. Sutton centrou a sua argumentação não na questão em si, mas em que instância tem a responsabilidade de decisão. Ele defendeu que a legalidade do casamento homossexual não pode ser determinada por um "tribunal intermediário" como o seu, mas sim pelo processo democrático do estado, "menos rápido, mas confiável".
No dia 6 de outubro, o Supremo Tribunal recusou-se a pronunciar sobre a legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo em âmbito nacional e sobre recursos apresentados por cinco estados que pretendiam proibir essa união. A decisão por omissão possibilitou que os cinco estados - Virginia, Oklahoma, Utah, Wisconsin e Indiana – passassem imediatamente a autorizar esses casamentos.