Cerca de 100 civis, dos quais 23 crianças, estão entre os 500 mortos desde o início da ofensiva lançada há dez dias pelo regime sírio, com o apoio da aviação russa, na província de Alepo. Segundo divulgou nesta quarta-feira (10) o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), que dispõe de uma ampla rede de fontes na Síria, 506 pessoas morreram na ofensiva contra os rebeldes.
"Pelo menos 143 combatentes do lado do regime, 274 do lado dos rebeldes e ‘jihadistas’ estrangeiros, bem como 89 civis, foram mortos entre 1° de fevereiro e a noite de terça-feira (9)", disse Rami Abdel Rahmane, diretor do OSDH, à agência France Presse.
Entre os milicianos pró-regime mortos estão 14 combatentes iranianos e pelo menos três do movimento xiita libanês Hezbollah, disse Rahmane. Além de 169 rebeldes sírios, morreram nos combates 105 jihadistas estrangeiros, entre os quais membros da Frente al-Nusra (braço sírio da Al-Qaida).
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Desde o início da ofensiva, o regime de Bashar al-Assad recuperou várias regiões no norte da província de Alepo e cerca agora os rebeldes nos bairros do leste da cidade de Alepo, onde vivem ainda cerca de 350 mil civis.
A ONU estima que 31 mil sírios, 80% dos quais mulheres e crianças, fugiram de suas casas na província de Alepo, desde o início da ofensiva.