Pesquisadores revelaram que uma área do cérebro é capaz de antecipar uma decisão de risco econômico em jogos de azar. A pesquisa, publicada no site "eNeuro" foi realizada com pessoas que sofrem mal de Parkinson. Elas recebem um tratamento com dopaminérgicos, portanto tem mais probabilidade de adquirir o vício por esse tipo de jogo.
Ao comparar a atividade cerebral dessas pessoas com a de outros pacientes, viciados ou não em jogos, descobriu-se que as operações na área do cérebro conhecida como "Núcleo Subtalâmico" são diferente em jogadores. Com os resultados, foi possível estimar atitudes em situações de risco, baseadas na baixa frequência cerebral no momento das jogadas.
Essas descobertas ajudam a esclarecer o papel do Núcleo Subtalâmico na tomada de decisão e, abrir caminho para terapias com menor risco de efeitos colaterais cognitivos. O Núcleo Subtalâmico é a principal estrutura do Subtálamo, e tem função motora. Lesões na área podem causar hemibalismo, síndrome caracterizada por movimentos involuntários anormais das extremidades. Além disso, é parte da via degenerada no mal de Parkinson.
Leia mais:
Jornalista paranaense é assassinado a tiros no México, diz imprensa local
Time de vôlei dos EUA sofre boicote e atrai polêmica sobre participação de transgêneros em esportes
'Ainda Estou Aqui' é incluído na NBR, prêmio tradicional da crítica americana
ONU aprova conferência para discutir criação de Estado palestino
Os estudos foram conduzidos por um grupo do Instituto de BioRobótica da Escola Superior Sant'anna de Pisa, sob direção de Silvestro Micerca; além de colaboração do Hospital Maior de Milão, Instituto Neurológico "Besta", Centro de Pesquisas "Aldo Ravelli" da Universidade de Milão, agência sanitária "Santi Paolo e Carlo" de Milão, e o Instituto Politécnico de Lausana.