O chefe militar do grupo guerrilheiro Farc, Jorge Briceño, conhecido como "Mono Jojoy", morreu em um bombardeio das Forças Armadas, informou nesta quinta-feira o governo da Colômbia. Foi um forte golpe contra o grupo rebelde, capaz de acelerar seu enfraquecimento.
A morte do comandante militar das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) ocorreu perto do município de La Macarena, no Departamento de Meta, uma região montanhosa e de selva onde a guerrilha esquerdista teria uma forte presença.
"Foi um bombardeio da Força Aérea apoiado pelo Exército e a polícia. Houve várias baixas e nas operações de busca se encontrou o cadáver de Briceño", disse um oficial do Exército à Reuters.
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O governo da Colômbia oferecia uma recompensa de 2,7 milhões de dólares por Briceño, considerado pelas Forças Armadas um dos líderes guerrilheiros mais violentos e sanguinários e acusado de centenas de assassinatos, massacres e sequestros durante o conflito interno colombiano.
Com a morte do chefe militar das Farc o governo do presidente Juan Manuel Santos obteve um grande êxito na luta contra a guerrilha, depois da ofensiva lançada por seu antecessor, Álvaro Uribe.
As Farc são a guerrilha mais antiga da região. O grupo é considerado uma organização terrorista pelos Estados Unidos e a União Europeia.
O governo da Colômbia acusa as Farc de obter rendimentos milionários com a produção e tráfico de cocaína.