Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Alta taxa de contágio

Chile supera Brasil em controle da transmissão de coronavírus, indicam cálculos

Ana Estela de Sousa Pinto - Folhapress
12 ago 2020 às 09:47
- Reprodução/Freepik
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Com uma taxa de contágio que chegou a ser o dobro da brasileira em meados de maio, o Chile deixou a zona vermelha no final de junho e entrou na sétima semana com a transmissão de Covid-19 controlada, indicam cálculos do centro de controle de epidemias do Imperial College.


O Brasil, por sua vez, entra na 16ª semana consecutiva com a taxa de transmissão acima de 1, o que indica contágio em expansão (o número indica para quantas pessoas, em média, cada infectado transmite o vírus; quanto está acima de 1, significa que a velocidade de contágio é crescente).

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Além do Chile, outros países sul-americanos que conseguiram baixar sua taxa de contágio para menos de 1, mas ainda não de forma continuada, foram o Equador e a Bolívia, embora a Opas (seção americana da OMS) considere que os três países ainda registram número elevado de novos casos por dia.

Leia mais:

Imagem de destaque
Impasse

ByteDance diz que prefere fechar TikTok nos EUA do que vender aplicativo

Imagem de destaque
Ataques políticos

Fala sobre escravidão constrange presidente de Portugal em festa da Revolução dos Cravos

Imagem de destaque
Fase final do concurso

Jovem de Altônia é favorita no Miss Teen Universe 2024 em Punta Cana

Imagem de destaque
Na Dinamarca

Influenciadora viraliza ao reclamar de mau cheiro dos europeus: 'A galera não toma banho'


O Brasil lidera, porém, os novos casos sul-americanos já ponderados pela população: foram 291 novos casos por 100 mil habitantes na quinzena encerrada nesta terça (11), enquanto o Chile registrou menos da metade (143/100 mil) e o Equador, um quarto (78/100 mil).

Publicidade


Em números absolutos, foram 615 mil novos casos brasileiros nesses 14 dias, 23 vezes os 27 mil chilenos e 45 vezes os 13,5 mil equatorianos.


Segundo os cálculos do Imperial College, a taxa de contágio brasileira nesta semana é de 1,01, número que havia sido obtido há três semanas, mas subiu para 1,08 nas últimas duas. Nesta segunda, a OMS também divulgou um índice acima de 1 para o Brasil (entre 1,1 e 1,5) e afirmou que os números do país não indicam alívio.

Publicidade


Segundo o relatório mais recente da OMS, na América do Sul todos os países têm transmissão comunitária, com exceção do Uruguai e da Guiana, que registram apenas clusters. Estão com contágio fora de controle também a Argentina (1,22), o Peru (1,11), a Venezuela (1,09) e a Colômbia (1,04).


O Imperial College calcula a taxa com base no número de mortes reportadas, dado menos sujeito a subnotificações; como há uma defasagem entre o momento do contágio e a morte, mudanças nas políticas de combate à epidemia levam em média duas semanas para se refletirem nos cálculos.


Segundo as estimativas do centro britânico, o Brasil terá o maior número de mortes por coronavírus nesta semana, 7.460. O país lidera o número de óbitos esperados também há 16 semanas. Na Índia, são esperados 6.770 óbitos, e no México, 5.490 (os Estados Unidos não entram no relatório, pois seus dados são calculados por estado, em estudo à parte).

Com base nas mortes informadas, o Imperial College também estima a acurácia do número de casos informados pelos países. Este indicador melhorou na última semana no caso brasileiro, passando de 49% para 63% (ou seja, o país registra agora pouco menos de dois terços dos casos de Covid-19, enquanto antes registrava apenas a metade).


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade